Notícias
Revitalização do Viveiro do Museu Parque Seringal: Um legado de amor à terra
Por Denis Baima (GABINETE)
Plantas oriundas de compensação ambiental.O Museu Parque Seringal, um espaço que já simboliza a conexão entre a comunidade e a natureza, acaba de passar por uma revitalização significativa em seu viveiro. Antes mesmo da transformação do local em museu, os moradores da região demonstravam um forte compromisso com o meio ambiente, limpando e plantando nas frentes de suas casas, criando um cenário mais verde e acolhedor. Esse espírito comunitário agora se reflete na revitalização do viveiro, que se tornou um dos pontos centrais do parque.
Jucy Santos, filha mais velha do seu Zé, que herdou do pai, o amor pela natureza.No coração desse viveiro está José Lúcio, carinhosamente conhecido como "Seu Zé". Seu empenho em cultivar uma variedade de plantas frutíferas deixou um legado que continua a florescer no espaço. O viveiro é responsável pela produção de mudas arbóreas, frutíferas, ornamentais e medicinais, que são destinadas a doações para diversas iniciativas locais, como ações da prefeitura, escolas, Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e igrejas. Além disso, o viveiro armazena mudas oriundas de compensação ambiental, reforçando seu papel vital na preservação da biodiversidade local.
Mudas de plantas cultivadas no parque.Recentemente a Prefeitura de Ananindeua, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMA), investiu recursos no viveiro que passou por uma revitalização que uniu o espaço ao projeto da horta do parque, que está localizado em cerca de 300 m² e abriga uma variedade de 40 espécies. Com a instalação de cercamento ao redor da horta, agora é possível controlar melhor a quantidade de mudas e impedir o acesso de animais indesejados. Essa melhoria não apenas protege as plantas cultivadas, mas também torna o espaço mais organizado e eficiente para as atividades realizadas no local.
Viveiro revitalizado.A revitalização do viveiro e da horta representa uma iniciativa importante para promover a educação ambiental e incentivar a participação da comunidade em práticas sustentáveis. O Museu Parque Seringal se estabelece como um ponto de referência não apenas cultural, mas também ambiental, mostrando que é possível cultivar harmonia entre os seres humanos e a natureza.
Com essas mudanças, espera-se que mais pessoas se sintam inspiradas a participar das atividades do parque e contribuam para um futuro mais verde e sustentável. A colaboração entre os cidadãos e o Museu Parque Seringal é fundamental para preservar essa rica herança natural.
Seu Zé com a equipe de servidores do Seringal.A História de Seu Zé: Um legado de amor à natureza
José Lúcio de Oliveira é um nome que ecoa na história do Museu Parque Seringal. Vindo do interior de Capanema, chegou na Cidade Nova em 1987, onde sua principal função era na lavoura, ele encontrou no seringal uma nova casa. Enquanto muitos viam apenas a mata densa e as árvores de seringa, Seu Zé percebeu o potencial daquele lugar. Com suas próprias mãos, transformou o seringal em um recanto especial repleto de árvores frutíferas e vida.
Após o seringal se transformar em parque ambiental, Seu Zé fazia questão de participar de todas as atividades que aconteciam no local; ele era um personagem conhecido e amado por todos os servidores do parque.
Local do Viveiro.Ao longo dos anos, ele não apenas cultivou a terra; cultivou também amor e união entre amigos e familiares. Seu legado é uma tapeçaria de memórias criadas nesse lindo lugar onde os pássaros cantam e as sombras das árvores oferecem descanso. Conhecido por sua humildade, honestidade e fé inabalável, Seu Zé deixou marcas profundas na vida daqueles que tiveram o privilégio de conhecê-lo.
Seu Zé faleceu há 2 anos e onde ele caminhou restam as marcas de suas mãos e o eco de seu exemplo inspirador. Seu legado nos lembra da beleza que é viver em harmonia com a natureza.
Que suas raízes plantadas com amor continuem a florescer em nossos corações e nos inspirem diariamente.