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Ação “Maria da Penha vai à escola” leva debate sobre violência doméstica ao Quilombo do Abacatal
Atividade promoveu palestras, rodas de conversa e dinâmicas com estudantes sobre igualdade de gênero e respeito
Por Amanda Duarte (PREFEITURA)
A iniciativa “Maria da Penha vai à escola” esteve nesta quarta-feira, dia 10, na comunidade Quilombo do Abacatal, no bairro do Aurá, levando informação e debate ao ambiente escolar. O objetivo foi conscientizar estudantes sobre a violência doméstica e de gênero, apresentando a Lei Maria da Penha como um importante instrumento de proteção às mulheres e de fortalecimento da cidadania.
Durante as atividades, alunos do 6.º ao 9.º ano participaram de palestra, roda de conversa e dinâmicas que abordaram os diferentes tipos de violência, além de conhecer os meios de denúncia e acolhimento disponíveis. A proposta buscou estimular a reflexão crítica e a construção de uma cultura de respeito e igualdade entre meninas e meninos.
Gestões da escola, Elisangela Cardoso.Para a gestora da Escola Municipal Manoel Gregório Rosa Filho, Elisangela Cardoso, a presença do projeto no ambiente escolar fortalece a formação cidadã. “É fundamental trazer esse debate para dentro da escola. Assim, além de aprenderem os conteúdos formais, os estudantes compreendem seus direitos e deveres e se tornam cidadãos mais conscientes”, destacou.
Técnica de enfermagem, Juliana Nascimento. Já a técnica de enfermagem da Secretaria da Mulher (SEMMU), Juliana Nascimento, ressaltou que semear esse conhecimento entre os jovens é investir no futuro. “Nosso objetivo é que esses adolescentes compreendam seus direitos, respeitem uns aos outros e se tornem multiplicadores desse aprendizado em suas famílias e comunidades”, afirmou.
Aluna participante da matéria, Kamyli Cristina.Para os estudantes, a experiência também foi marcante. A aluna Kamyli Cristina, do ensino fundamental, relatou o que aprendeu durante a ação. “Eu nunca tinha parado para pensar que pequenas atitudes também podem ser violência. Quero aprender mais e conversar com meus colegas sobre como podemos respeitar melhor as meninas e as mulheres”, disse.
Reconhecida como um marco no enfrentamento à violência doméstica no Brasil, a Lei Maria da Penha garante medidas de proteção e amplia a rede de apoio às vítimas. Ao ser apresentada aos jovens, tornou-se também uma ferramenta de conhecimento e transformação social, fortalecendo a luta por uma sociedade mais justa e igualitária.