Notícias
Prefeitura de Ananindeua inicia etapa participativa do Plano Climático Municipal com a coleta de dados junto à população
A ação coleta dados dos moradores sobre os impactos das mudanças climáticas para subsidiar políticas públicas alinhadas à realidade local
Por Arnildo Junior (ASCOM)
Secretário Fillipe Bastos, da SEMC+.A Prefeitura de Ananindeua, por meio da Comissão Municipal de Planejamento Climático Participativo, coordenada pela Secretaria Municipal Extraordinária de Enfrentamento às Mudanças Climáticas (SEMC+), iniciou as Audiências Públicas do Planejamento Climático Participativo a partir das pré-conferências de desenvolvimento rural sustentável. As escutas das comunidades dos bairros do Curuçambá, Parque das Águas e da Comunidade Nova Esperança, na Ilha João Pilatos, conta também com a aplicação de um questionário eletrônico voltado à população.
A ação visa coletar informações diretamente com os moradores sobre os impactos das mudanças climáticas no município, sendo parte fundamental da construção de políticas públicas eficazes e baseadas na realidade local.
A coleta de dados está sendo realizada durante a Conferência de Desenvolvimento Rural, organizada pela Secretaria Municipal de Pesca e Agricultura (SEMUPA), em parceria com outras secretarias municipais. Por meio de um formulário eletrônico de múltipla escolha, acessível via QR Code, qualquer morador de Ananindeua pode participar e contribuir com o mapeamento dos riscos climáticos e das vulnerabilidades do território.
Segundo a equipe técnica da SEMC+, os dados obtidos serão sistematizados e utilizados como subsídio para a elaboração de planos setoriais de adaptação e mitigação. Entre eles:
● Plano de Redução de Riscos de Desastres (SESDS)
● Plano de Contingência de Desastres (SESDS)
● Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (SEURB)
● Plano Setorial da Saúde de Adaptação à Mudança do Clima (SESAU)
● Plano de Soberania Alimentar (SEMUPA)
● Plano de Saneamento Ambiental (SESAN)
● Plano de Adaptação às Mudanças Climáticas (SEMC+)
A metodologia adotada é baseada na cocriação com as comunidades, permitindo que os próprios cidadãos identifiquem os principais riscos climáticos em seus bairros e proponham soluções concretas. Além do questionário, está sendo realizado o Mapeamento Participativo de Riscos Climáticos, fortalecendo o protagonismo comunitário e garantindo que as decisões políticas estejam ancoradas na escuta ativa da população.
A SEMC+ participa das audiências.Para o secretário municipal da SEMC+, Filippe Bastos, esse momento inicial de escuta é essencial: “A população participa, aponta no mapa onde ocorrem os alagamentos, relata suas dificuldades, e assim conseguimos construir um plano realista e detalhado, bairro por bairro, para implementar ações de prevenção contra desastres climáticos”, afirmou.
A iniciativa está amparada por decreto municipal e marca um avanço no compromisso da gestão com o enfrentamento das mudanças climáticas de forma integrada, participativa e orientada por evidências. A próxima escuta está marcada para esta terça-feira (12), na região insular de Ananindeua, na Comunidade João Pilatos, localizada na Ilha de João Pilatos.
O formulário segue disponível nos canais oficiais da Prefeitura e será amplamente divulgado para incentivar o engajamento da população em todas as etapas do processo.