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Projeto 'Bom de Bola, Bom de Escola' transforma vidas de jovens em Ananindeua
Atualmente, cerca de 400 alunos participam das atividades nos diversos polos espalhados pelo município
Por Laiana Melissa Amado (ASCOM)
Marilene Ferreira de Lima, mãe de Wesley Roberto.“Se não for bom na escola, não tem Bom de Bola”. A frase de Marilene Ferreira de Lima, mãe de Wesley Roberto, resume o impacto do projeto 'Bom de Bola, Bom de Escola' na vida de centenas de crianças e adolescentes de Ananindeua. Criado para aliar educação e esporte, o projeto oferece aulas gratuitas de basquete, vôlei e futsal para estudantes de 7 a 17 anos.
Atualmente, cerca de 400 alunos participam das atividades nos diversos polos espalhados pelo município. O programa atende estudantes das redes municipal, estadual e privada, incentivando não apenas o desenvolvimento esportivo, mas também a disciplina e a responsabilidade.
“Ele sempre foi muito interessado, mas depois que entrou no projeto, a responsabilidade aumentou. Na escola, as maiores médias são as dele. O professor até me disse que não preciso me preocupar, porque ele presta atenção e não dá trabalho. Aqui, ele aprendeu que, para jogar, precisa estudar e se dedicar”, conta Marilene, orgulhosa.
Esporte como ferramenta de transformação
Professor de educação física, Roberto Figueira de Oliveira Junior, trabalha a iniciação esportiva.Para o professor de Educação Física Roberto Figueira de Oliveira Junior, que atua no projeto pela Secretaria Municipal de Esporte (Semes), a iniciativa vai muito além da prática esportiva. “O Bom de Bola, Bom de Escola trabalha a iniciação esportiva, proporcionando aos alunos a vivência com diferentes modalidades. O mais gratificante é acompanhar a evolução de cada um, tanto dentro quanto fora das quadras”, afirma.
A estudante Iriane Brasil, de 13 anos, já sente os reflexos positivos do projeto em seu desempenho no vôlei. “Ajudou bastante no meu desenvolvimento. Passei a gostar ainda mais do esporte depois que comecei a treinar aqui”, conta.
Helena ao lado da mãe, no incentivo ao esporte.Helena Victoria Oliveira Vasconcelos, de 12 anos, destaca outro ponto essencial: a inclusão. “Aqui, a gente treina sem pagar nada, e isso é muito bom. Muitas pessoas não têm condições de pagar uma escolinha, então o projeto dá essa oportunidade”, ressalta.
Expansão e novas oportunidades
O secretário da Semes, Fábio Pantoja, destaca que a iniciativa será ampliada para mais bairros de Ananindeua.
“O projeto já funciona na Cidade Nova e, a partir de março, será levado para Guanabara, Águas Lindas, Júlia Seffer e Aurá. Nosso objetivo é atender todos os bairros do município e garantir mais oportunidades para as crianças e adolescentes”, explica.
Mais do que uma atividade extracurricular, o projeto representa um novo caminho para o futuro de muitos jovens. “Aqui, eles não apenas treinam, mas aprendem valores importantes, como disciplina, respeito e dedicação. Esse projeto é uma oportunidade de ouro”, conclui Marisa Fernanda Vasconcelos, mãe de uma das alunas.
Para participar
As inscrições para o Bom de Bola, Bom de Escola ficam abertas ao longo do ano e podem ser feitas diretamente na Secretaria de Esporte, localizada na Travessa WE 30, 311, conjunto Cidade Nova V. O único requisito para participar é estar regularmente matriculado em uma instituição de ensino, seja ela pública ou particular.