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Curso de técnicas de pintura transforma a rotina de alunos no Centro de Inclusão Produtiva

A capacitação realizada pela Semcat, em parceria com o SENAI, abriu novas oportunidades para moradores de diferentes idades que buscam formação e entrada no mercado de trabalho

02/12/2025 15h30
Por Jamille Sousa (ASCOM)

O Centro de Inclusão Produtiva (CIP), mantido pela Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Trabalho (Semcat), encerrou mais uma turma do curso de Técnicas de Pintura de Obras, uma formação que tem mudado a realidade de moradores do município de Ananindeua.

Diretora do CIP, Anne Sanches.A diretora do CIP, Anne Sanches, 47 anos, explicou que o espaço existe para preparar os alunos para o mercado profissional e que as parcerias, especialmente com o SENAI, têm sido fundamentais nesse processo.

“O CIP é um centro de inclusão produtiva. A gente capacita os alunos para o mercado de trabalho e o SENAI é uma das nossas parcerias mais importantes, porque o certificado deles abre portas. Muita gente que estudou aqui começou em funções simples e hoje é gerente. Isso é um orgulho para nós”, contou.

Anne destaca que, desde que assumiu a direção, o centro já qualificou mais de 6.800 alunos, e 860 deles já foram inseridos no mercado de trabalho, números que reforçam o impacto real das atividades oferecidas.

Sobre a nova turma do curso de pintura, ela afirma que o engajamento surpreendeu. “Os alunos estão maravilhados. A gente tem jovens e até um senhor de 68 anos aprendendo juntos. Muitos já querem abrir um MEI e trabalhar na área, montar um pequeno negócio em grupo. É gratificante ver isso nascer dentro do curso”, disse.

Mesmo com duração curta, a capacitação trouxe resultados que ultrapassam o conteúdo técnico. “Foi um curso de 10 dias, mas eles aprenderam muita coisa que vão levar para a vida inteira”, completou Anne.

Marcos Santos, 49 anos, morador da Cidade Nova.Entre os alunos está Marcos Santos, 49 anos, morador da Cidade Nova, que viu no curso uma oportunidade que antes parecia distante. “Eu não tinha nenhuma habilidade. Hoje posso dizer que aprendi muito. Sempre tive vontade de entrar nessa área e, desde o primeiro dia de aula até aqui, foi uma revolução para mim”, afirmou.