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A voz da história: Cleucydia Lima da Costa é homenageada por alunos de escola municipal

Homenagem histórica e emocionante na EMEF Clodomir de Lima Begot

25/02/2025 10h48
Por Clauber Miranda (ASCOM)

Homenageada, Cleucydia Lima da Costa.A manhã na Escola Municipal de Ensino Fundamental Clodomir de Lima Begot foi diferente. Os corredores, geralmente tomados pela agitação cotidiana, vibravam com a expectativa de um momento único: a presença de Cleucydia Lima da Costa, autora do hino de Ananindeua. Entre alunos, professores e colaboradores, o encontro se desenhou como um capítulo vivo da história do município, unindo gerações em uma homenagem emocionante.

Os olhos atentos das crianças brilhavam enquanto a melodia ecoava pelo pátio. Verso a verso, o hino do município ganhava vida na voz dos pequenos, que ensaiaram com dedicação durante toda a semana para aquele instante. E ali, diante deles, estava a própria autora, emocionada, sentindo na pele a força e o significado de sua obra.

A história do hino de Ananindeua

Poucos sabem, mas o hino de Ananindeua carrega em sua essência a identidade do povo, suas lutas e suas conquistas. Criado para exaltar a riqueza cultural e histórica do município, a composição de Cleucydia Lima da Costa se tornou um símbolo de pertencimento para aqueles que vivem e constroem essa cidade diariamente. Suas palavras não apenas ecoam em eventos cívicos, mas também ressoam na alma de quem tem orgulho de ser ananindeuense.

O reconhecimento de quem faz a educação

Gestora escolar, Jacirema Silva.Para a gestora da escola, Jacirema Silva, abrir as portas da instituição para esse encontro foi mais do que um ato simbólico – foi um momento de reconhecimento e valorização da história.

“Nós estamos nos sentindo muito honrados em receber a Cleucydia aqui na escola. Foi uma semana de muita ansiedade e espera das nossas crianças. Elas estavam ensaiando a semana toda para esse momento, e refletir a grandeza e história do nosso município através da letra da música é algo sobrenatural para todos nós.”

Historiadora do município, Lúcia Araújo.A historiadora e pesquisadora do município, Lúcia Araújo, também não conteve a emoção ao presenciar esse marco.

“Estou emocionada. Você sabe que esse processo não fazemos sozinhos, tem que ter uma gestão que acolha. Então, penso que a natureza conspira para que possamos ter esse momento único. Temos que aproveitar. Sei que as crianças estão encantadas, isso é história, é inédito.”

Coordenadora pedagógica da Semed, Aline Pinheiro.Já a coordenadora pedagógica da Secretaria de Educação de Ananindeua (Semed), Aline Pinheiro, destacou o quanto o hino fortalece a identidade municipal e deve ser sempre celebrado.

“Ficamos com a emoção e a gratidão de estarmos, de certa forma, preservando a história de Ananindeua. Sabemos que nosso município tem todo um trajeto de lutas e conquistas de avanço, e o nosso prefeito, Dr. Daniel Santos, fortalece isso.”

O momento de Cleucydia

Cleucydia Lima da Costa, emocionada com o reconhecimento.Entre aplausos e sorrisos, a maior homenageada do dia encontrou dificuldade para traduzir em palavras o que sentia. Para Cleucydia, estar ali, ouvindo sua obra ser cantada por uma nova geração, foi um presente.

“Faltam palavras para agradecer esse momento único e marcante na minha vida. Ver essas crianças diante dos meus olhos, me homenageando e lembrando de quem sou, isso é emocionante e de puro significado.”

Um legado que ecoa no futuro

Alunos da EMEF Clodomir de Lima Begot.Valorizar o que é nosso é reconhecer nossa própria identidade. O hino de Ananindeua não é apenas uma melodia que se canta em cerimônias – ele é um retrato vivo da história do município, um símbolo de orgulho e pertencimento. O encontro entre Cleucydia e os alunos da EMEF Clodomir de Lima Begot foi mais do que um evento cívico: foi a reafirmação de que a memória e a cultura local são vivas e devem ser celebradas.

Que esse momento inspire muitos outros, e que as vozes das novas gerações continuem a entoar, com emoção e respeito, as canções que nos lembram de onde viemos e para onde queremos ir.