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Indígenas Warao participam de curso de qualificação profissional em Ananindeua
Por Rosane Linhares (PREFEITURA)
Refugiados venezuelanos da etnia Warao.Desde 2020, o município de Ananindeua vem acolhendo migrantes refugiados venezuelanos da etnia Warao. Em 2021, foi criado o Comitê Intersetorial Municipal de Acolhimento e Atenção à População Indigena Warao, o qual busca garantir a esse público o acesso aos serviços nas áreas da assistência social, educação, saúde, habitação e saneamento, além das demais políticas sociais que visam assegurar os direitos do Warao.
Na busca de promover oportunidades no campo do trabalho e autonomia de poder sobreviver na cidade, a Prefeitura de Ananindeua, por meio da Secretaria de Cidadania, Assistência Social e Trabalho (SEMCAT), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC) Ananindeua, ofertou o curso de aperfeiçoamento para Porteiro e Zelador.
“Com o Programa ACESSUAS Trabalho e parceiros na área da educação, temos oferecido cursos de qualificação profissional aos venezuelanos que vivem aqui no município, assim, contribuindo para que eles atinjam a autonomia financeira, com a geração de renda. Sendo autor de sua própria história”, destacou a secretária da SEMCAT, Grace Soares.
Coordenador do CRAS Distrito, Rodolfo Benilson.O coordenador do CRAS Distrito, Rodolfo Benilson, completou. “Além dos cursos de qualificação, as famílias venezuelanas estão sendo acompanhadas pelos técnicos de referência do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) e inseridas no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), entre outros programas e projeto social”.
Indígena Jorge Zapata.O indígena Jorge Zapata, que desde 2019 vive em Ananindeua, conta da esperança em poder mudar de vida com o curso. “Cheguei com a minha família no Brasil em 2016 e desde então não temos emprego. Esse curso é muito importante para mim, porque pode me ajudar a conseguir um emprego e assim ter dinheiro para sustentar minha família. O CRAS tem nos ajudado bastante”.
“O curso abordou inovações tecnológicas e novos procedimentos de segurança, bem como na postura comportamental na resolução de conflitos entre condôminos e na identificação preventiva de problemas em todos os sistemas que compõem a infraestrutura de um condomínio comercial ou residencial. Além de ensiná-los na elaboração do currículo”, explicitou a instrutora do SENAC, Alessandra Balbina.