SEDEC fomenta a piscicultura no Quilombo Abacatal e sítio Bom Jesus

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SEDEC), fez visita técnica realizada na Região do Quilombo que fica localizada na estrada Santana do Aurá, nos dias 10, 11 e 12 de abril, a ação teve como objetivo identificar os produtores no âmbito da piscicultura que estão com o sistema de cultivo ativo dentro da comunidade, seja esse sistema em tanques escavados ou tanques suspensos.

Foram identificadas quatro áreas ativas, duas com o sistema parado, e quatro com interesse em começar o cultivo. O cadastro também atendeu produtores com interesse para iniciar o cultivo de peixe, levando em consideração a aptidão, onde o mesmo já tenha realizado algum tipo de curso técnico na área ou tenha vivenciado o cultivo. 

Além da realização do cadastro de cada produtor, foi feita a vistoria nas áreas para a retirada da metragem dos viveiros, análise da qualidade da água, espécies cultivadas e a rota de venda desse organismo. Contudo, alguns sistemas estão abandonados pela falta de conhecimento técnico do produtor, a SEDEC realizou um levantamento para diagnosticar e reestruturar esses sistemas.

O primeiro passo foi o levantamento das condições que o produtor tem para iniciar um sistema de criação, verificando a disponibilidade de água, condições ambientais e mão de obra para manutenção dos viveiros. Desta forma, foi  observado a vontade das famílias em começar o cultivo de peixe em sistema fechado, ofertando em contrapartida a escavação dos viveiros, ou em tanques suspensos a disponibilidade de caixa d’água.

A secretaria vai trabalhar com a mão de obra técnica, para o acompanhamento dos produtores até o fim do ciclo de cultivo, onde é realizado a despesca e sucessivamente a vendas do pescado na comunidade. As áreas analisadas com o cultivo ativo estão sendo gerenciada para melhorias na parte estrutural, alguns viveiros necessitam de uma manutenção ampla, por conta da superpopulação de algumas espécies que se desenvolveram de forma irregular naquele ambiente, o próximo passo será retirar essas espécies invasoras do ambiente, e sucessivamente introduzir as espécies de importância econômica para a geração de renda.