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Prefeitura realiza ação emergencial às vítimas atingidas pelo transbordamento do Rio Una
Por Josiane Miranda (PREFEITURA)
“Eu vivi um dos piores dias da minha vida, vendo minha casa alagar e eu não podendo fazer nada, mas graças a Deus e ao prefeito doutor Daniel eu serei remanejada para o meu apartamento”, esse é o relato da dona Renata Borges que é moradora representa uma das oito famílias atingidas pela chuva da última terça-feira (14) numa área de ocupação aos fundos do conjunto Jardim América.
Nesta quinta-feira (16), as secretarias de habitação (Sehab) e saneamento (Sesan) uniram forças para dar continuidade ao levantamento da área afetada. O trabalho foi iniciado pela Defesa Civil Municipal e Secretaria de Assistência Social (Semcat) após o ocorrido, onde foi constatado que se tratava de uma área sob o leito do Rio Una, um canal que transbordou durante a chuva intensa, e que alguns moradores já tinham iniciado o processo de remanejamento para projetos habitacionais.
Para o diretor de habitação Alciney Veras, a secretaria está agindo da melhor forma para solucionar o problema, “Identificamos aqui 8 famílias que tem cadastro no programa “Minha Casa, Minha Vida” e que estão em processo de remanejamento. Então, estamos agindo o mais rápido possível para remanejar aqueles que precisam”, disse.
Vale ressaltar que de um total de 8 famílias, uma delas foi transferida imediatamente para o residencial Novo Cristo II, localizado no bairro do Icuí Guajará. As outras 7 serão remanejadas o mais breve possível.
Segundo a diretora do Departamento Social da Secretaria de Saneamento e Infraestrutura (SESAN),Paula Martinez, a análise minuciosa dos imóveis de famílias que foram cadastradas para remanejamento é um processo de segurança jurídica e legal para evitar fraudes em situações de desastres. Além disso, é preciso analisar o contexto local. “O objetivo da SESAN aqui é fazer esse levantamento minucioso e também pontuar imóveis que não possuem mais nenhum morador, estão abandonados ali, mas comprometem o canal servindo como barreiras para o curso das águas e acelerando o processo de assoreamento. Em parceria com a Seurb ( Secretaria de Urbanismo) devemos fazer a demolição dessas construções de alvenaria e madeira que foram instaladas no leito do rio”, disse a diretora.