Distrito Industrial ganha Escola Saré totalmente revitalizada

Na manhã deste sábado (04), a Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Saré, localizada no Distrito Industrial, foi entregue após 6 meses de intensa reforma. A escola, que beneficia cerca de 300 alunos do ensino fundamental I e vai do 1.º ao 5.º ano, nos turnos manhã, tarde e noite, também atende na modalidade (EJA) Educação de Jovens e Adultos e foi a quadragésima primeira a ser entregue totalmente revitalizada pela Prefeitura de Ananindeua. 

Dona Ludimar da Cruz, é um exemplo de determinação, aos 77 anos resolveu por incentivo de um dos seus 12 filhos começar a estudar, ela que nunca pôde sentar no banco de uma escola, começou há um ano o processo de alfabetização, disse que no começo achava que não iria conseguir, mas por muito incentivo das colegas da escola continuou, e agora consegue fazer coisas simples, como ler o letreiro do ônibus e conversar ao celular com as amigas. “Coisa boa é a gente aprender, o que antes eu não podia fazer, que era estar numa escola, pois a responsabilidade que tinha em criar meus filhos era maior, agora posso me sentir mais importante” finalizou emocionada.

A exemplo de Ludimar, o seu José Luiz, de 54 anos, amigo de turma, estava eufórico com a entrega da escola, e falava acerca da importância da educação na sua vida, pois agora estudando, ele conseguiu um trabalho. “A melhor coisa que tem na vida é ter tempo de recomeçar, nunca é tarde, eu sou o exemplo de que sempre dá para fazer o certo”.

Com a reforma, a partir da segunda-feira (06), alunos, professores e equipe técnica serão contemplados com salas reformadas e climatizadas, além de receberem a mochila que vem com estojo e caderno na volta às aulas.

Para o prefeito Doutor Daniel Santos, o trabalho precisa ser contínuo. “Vamos continuar trabalhando para ter a melhor educação do norte do País, queremos ser referência”.

Para a Secretária de Educação de Ananindeua (SEMED) Leila Freire, educação de qualidade é um grande conjunto. “Boas estruturas físicas, bons professores, boa gestão, presença da família, alimentação escolar de qualidade, material didático, tudo isso se relaciona e eleva a educação do município”.

A diretora da escola, Carla Johnston, falou sobre os desafios enfrentados durante a reforma. “Foi preciso nos adaptar, nossos alunos, não tem acesso à internet em suas casas, não fizemos a educação a distância, preservamos eles em outro local e tivemos um olhar mais atento, isso só fez nossa escola se destacar, diante da avaliação realizada pela SEMED a qual foi organizada pelo Centro de apoio a Educação Distancia (CED), dentre 16 descritores, atingimos 13, nossa escola foi a única, ou seja, motivo de orgulho pelo trabalho desenvolvido”.