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Forró Ananindeua também foi festança para a economia local
Por Ivana Barreto (PREFEITURA)
O Forró Ananindeua não foi apenas festança boa para quem gosta da época junina, com concurso de quadrilhas e shows. O maior São João do Pará também movimentou a economia local, gerando empregos e renda, fazendo com que diversos setores lucrassem nos nove dias de evento. Foram 12 quiosques montados na praça de alimentação, e 18 artesãos e duas barracas de brinquedos na entrada principal do Forró Ananindeua.
Todos os comerciantes foram organizados pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (Sedec), responsável por fomentar a economia de Ananindeua por meio de incentivos aos MEI´s e diversos setores produtivos, com cursos, espaços para vendas, auxílios financeiros.
“O principal trabalho da secretaria é apoiar todos os comerciantes, artesãos, MEI’s, com cursos e oferecendo espaços para expor o trabalho de cada um”, frisou a secretaria de desenvolvimento econômico, Ivelane Katarini.
A secretária também pontuou que a festa junina gera uma cadeia produtiva própria, que vai do vestuário à alimentação. “O Forró Ananindeua, além de ser uma importante festa cultural para o nosso município, ela também agrega na economia local, gera uma cadeia produtiva que envolvem o vestuário das quadrilhas, que muitos adquirem no comércio local os itens de confecção, os shows musicais de artistas locais, e os comerciantes que produzem alimentos e artesanatos”.
Números
De acordo com o levantamento da Sedec, o valor movimentado durante todo o período de festa foi de mais de 220 mil reais, mas sem contabilizar os comerciantes informais que ficaram ao redor do evento, na parte externa, que também lucraram e geraram empregos.
O setor que mais lucrou foi o alimentício, onde os 12 quiosques eram os mais variados tipos, da comida típica da época ao açaí e sushi, com comerciantes de todos os bairros do município e que estavam no evento como uma segunda renda para alavancar seus negócios.
E um dos comerciantes que participou da festança foi o Geldson Lobo, proprietário da Açaiteria Black Gold, localizada no Guajará I, que está há apenas cinco meses no ramo, se estruturando ainda, ficou muito surpreso com as vendas que impactou diretamente seu negócio.
"Vendemos muito mais do que o esperado, todos da equipe ficaram surpreendidos. O impacto foi tão grande que com o valor arrecadado, consegui pagar todos da minha equipe, pagar um freezer comprado para o evento e comprar dois jogos de mesas para a loja”, comentou Geldson.
Ele também ganhou visibilidade, conquistando novos clientes. Seu produto fez muito sucesso no evento, pois é uma mistura de açaí com sorvete e outros sabores.
“Como estamos há pouco tempo no mercado, esse evento foi o diferencial para nós, ganhamos mais clientes. Estamos muito gratos a gestão que nos deu essa oportunidade”, finalizou.