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Escolas de Ananindeua atendem Educação Especial e Inclusiva.
Por Lucas Rocha (PREFEITURA)
O Estatuto da Pessoa com Deficiência assegura que é dever do município, da comunidade escolar e da sociedade assegurar educação de qualidade e o atendimento educacional especializado à Pessoa com Deficiência (PcD), transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação. Para este atendimento, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) disponibiliza nas escolas da Rede de Ensino de Ananindeua as Salas de Recursos Multifuncionais.
Atualmente, a Semed tem no quadro 58 professores que atendem na Educação Especial, lotados em 42 unidades que possuem salas multifuncionais e 133 Assistentes Técnicos Educacionais (A.T.E’s) nas 86 escolas da Rede Pública de Ensino, em todos os turnos: manhã, tarde e noite. No ano de 2021, atendeu cerca de 700 estudantes com deficiência.
Segundo a Sieli Oliveira, mãe do aluno João Oliveira, 10 anos, com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDHA), desde que seu filho iniciou no AEE houve avanço no desenvolvimento da criança, pois os professores trabalham com a estimulação utilizando recursos específicos. “Conheci o AEE no ano passado, e foi muito importante na vida do meu filho. Hoje ele tem desenvoltura, sabe conversar, já sabe escrever o nome dele e sabe fazer algumas contas e antes ele não sabia, não conseguia aprender. Os professores do atendimento foram primordial no aprendizado dele. Só tenho que agradecer a todos eles pela dedicação, pelo carinho, pelo amor que ele tem por cada criança”, contou Sieli
O atendimento nas salas multifuncionais é opcional e no contraturno da sala de aula regular. Para este acompanhamento é necessário que seja gerado uma segunda matrícula. Para esta 2ª matrícula, o indivíduo deve estar devidamente matriculado em uma das 86 escolas e, no ato da inscrição, apresentar documentação que comprove a necessidade do suporte.
O AEE (Atendimento Educacional Especializado) foi implantado nas unidades escolares a fim de superar os desafios e melhorar os aspectos que envolvem colaborar com o fazer pedagógico dos professores e o direito a uma educação de qualidade na superação de barreiras educacionais e atitudinais, como explica a professora e especialista em Educação Especial e inclusiva, Gilmara de Nazaré Trindade.
“O trabalho aborda a importância dos recursos de Atendimento Educacional Especializado (AEE) e do professor auxiliar que ajudará a melhorar o aprendizado das pessoas com deficiência. Esse trabalho em parceria com o professor da classe faz com que esses alunos sintam-se integrados e esse indivíduo que não apresentam deficiências e que ajudam os colegas sem discriminação nenhuma por parte deles, pois se sentem pertencente e transformador dessa ação no campo social e educacional”, explicou Gilmara de Nazaré Trindade.
Quando se fala em educação para Pessoas com Deficiência, se acredita que inclusivo e especial são sinônimos, mas não são. Embora as expressões estejam ligadas, há diferença entre educação inclusiva e educação especial, A primeira trabalha o processo educacional e social, a aprendizagem e a convivência de pessoas de todos os tipos, é um modelo que fomenta a salinização sem preconceitos ou barreiras. Já a Educação Especial, por sua vez, é voltada para o desenvolvimento das habilidades específicas do indivíduo com dificuldade na aprendizagem ou deficiência: física, intelectual, superdotação e altas habilidades, auditiva, visual e associados e tantos outros aspectos.
PSS - Com a finalidade de ampliar o atendimento, a Secretaria de Educação realizou, no ano de 2021, um Processo de Seleção Simplificado (PSS) para o preenchimento de 15 vagas, para se juntar ao corpo docente que já existe na rede.