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Comunidade de refugiados Waraos são vacinados contra a covid-19 em Ananindeua
Por Caroline Rocha (PREFEITURA)
A Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com a Secretaria de Cidadania, Assistência Social e Trabalho – Semcat, realizou a vacinação da primeira dose de 46 indígenas da etnia Warao, refugiados da Venezuela, nesta terça-feira (30), na Escola Municipal de Ensino Fundamental Hildegarda Caldas Miranda, localizada no bairro Curuçambá. No total, 38 adultos, entre 18 e 59 anos e 8 Idosos de 60 a 77 anos foram vacinados.
“Hoje os indígenas Warao refugiados fazem parte do grupo prioritário por serem uma comunidade vulnerável, por isso foi feito de uma forma reservada, até por conta de uma melhor comunicação pela língua diferenciada da nossa” explica William Borges, coordenador das Políticas de Saúde para povos e populações tradicionais da Sesau.
O acolhimento disponibilizado pela Secretaria Municipal de Saúde de Ananindeua, garantiu uma melhor comunicação a todos os indígenas com a ajuda de tradutores, que foram orientados a continuarem mantendo os cuidados preventivos durante o intervalo entre as doses.
De acordo com o Warao, tradutor da comunidade no bairro, “a vacina é muito importante para todos que moram no Brasil, seja brasileiro ou imigrantes, principalmente para baixar a mortalidade no país”. Ressalta Alberto Nunez, indígena da comunidade Warao do Curuçambá.
A vacinação continuará nesta quarta-feira (31), às 9h, na rua Park São José, terceira rua,72 no bairro Distrito Industrial, na casa do Indígena Pedrin Cardona, onde serão vacinados mais 26 indígenas entre homens e mulheres na faixa etária de 18 a 56 anos.
“Agradeço muito a prefeitura, por estar vacinado. Estou muito feliz e hoje me sinto muito bem” José Luiz Arzolay, Líder Cacique e Líder religioso da comunidade Warao do Curuçambá.
O Centro de Referência de Assistência Social - CRAS deu todo o suporte com a equipe técnica de assistência social no local, que faz acompanhamento dos indígenas pelas unidades.
“Me alegra muito participar deste momento, são famílias que vem sendo acompanhadas pelos Cras e que hoje se enquadram dentro do acesso muito importante dentro do sistema de garantia de direitos para que se disponham da vacina e sejam imunizados”. Francy Moura, Coordenadora do Cras Curuçambá.